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Agosto: Mês do Cachorro Louco?
Raiva - Tudo o que você precisa saber
A raiva é uma
zoonose causada por vírus, que é transmitida ao homem por animais mamíferos.
É uma doença mortal para os animais e seres humanos.
No Brasil, a raiva humana ainda faz vítimas, representando um sério problema
de saúde pública.
No Estado de São Paulo, todos os anos, cerca de 50 a 60 mil pessoas são
atacadas por animais.
TRANSMISSÃO
A transmissão da raiva acontece quando um animal infectado deposita o vírus
existente em sua saliva em ferimentos e mucosas de pessoas, através de
mordidas, arranhões ou lambidas.
Para o homem, o principal transmissor da raiva é o cão, vindo a seguir o gato.
Atualmente o morcego vem se tornando um importante transmissor, principalmente o
morcego hematófago. Eles atacam preferencialmente os animais herbívoros,
e ocasionalmente o homem, e transmitem a doença, mesmo sem
apresentar sinais indicativos, mantendo assim a cadeia de transmissão.
SINAIS INDICATIVOS DA
RAIVA ANIMAL
Existem dois tipos de raiva:
1) Raiva furiosa
. Comum nos animais carnívoros, apresentando o seguinte quadro:
. Mudança de comportamento
. Tornam-se agressivos, mordem pessoas e objetos, ou ficam tristes, procurando
lugares escuros.
. Ficam de boca aberta, com baba.
. Apresentam dificuldade para engolir (parecendo engasgados) ou mudam o hábito
alimentar.
. Apresentam paralisia das patas traseiras, "descadeirados".
. No caso dos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um
"uivo rouco".
2)
Raiva paralítica
. Comum nos animais herbívoros, apresentando o seguinte quadro:
. Mudança de hábito e comportamento
. Andar cambaleante e postura anormal, com paralisia das patas traseiras.
. Salivação abundante.
. Dificuldade para engolir e mudança do hábito alimentar.
. Fezes ressecadas e micções freqüentes.
. Aparecimento de agressividade, principalmente em cavalos.
Importante
. Existem doenças com sintomas semelhantes aos sinais acima descritos. Somente
um veterinário pode fazer o diagnóstico diferencial.
O
QUE FAZER QUANDO AGREDIDO POR ANIMAL
. Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão, e procurar com urgência o
Serviço de Saúde mais próximo.
. Não matar o animal, e sim, deixá-lo em observação durante 10 dias,
recebendo água e alimentação normalmente (mesmo se ele for vacinado), para
que se possa identificar qualquer sinal indicativo de raiva.
. O animal deverá ficar em local seguro, para que não possa fugir ou atacar
outras pessoas e animais.
. Se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, voltar
imediatamente ao Serviço de Saúde.
. Nunca interromper o tratamento preventivo sem ordens médicas.
MEDIDAS
DE PREVENÇÃO
. Vacinar os animais todos os anos ( a partir dos 4 meses de idade).
. Manter o cão no domicílio, para que ele não tenha contato com animais
vadios, que são os principais transmissores da raiva em área urbana.
. Controlar os focos de transmissão de raiva através da vacinação de animais
em área onde ocorreu caso de raiva animal.
. Identificar e controlar as colônias de morcegos.
. Usar coleira/guia no cão, ao sair para passeio.
EVITE
. Tocar em animais estranhos, feridos e doentes.
. Perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo.
. Separar animais que estejam brigando.
. Entrar em grutas ou furnas, e tocar em qualquer tipo de morcego.
ATENÇÃO
. A vacinação contra a raiva é obrigatória pela lei brasileira e deve ser
anual, NÃO existe mês específico para a sua aplicação, o animal pode
ser vacinado em qualquer época, desde que acima de 4 meses de idade.
. Além da vacina anti-rábica, outras vacinas são extremamente importantes
para a saúde de seu animal e conseqüentemente, para o proprietário. A partir
de 2 meses de idade, deve-se iniciar a aplicação da vacina óctupla, em 3
doses, uma por mês, e depois, reforço anual.
Em caso de dúvida consulte sempre o seu veterinário.
Para
maiores informações,
(0XX11)
716-6564, falar
com Dra.
Adriana Honda.