Remuneração Espiritual


" O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar os frutos."
Paulo - II Timóteo, 2:6

Além do salário amoedado o trabalho se faz invariavelmente, seguido de remuneração espiritual respectivamente, da qual salientamos alguns dos itens mais significativos: 

acende a luz da experiência; 

ensina-nos a conhecer as dificuldades e problemas do próximo, induzindo-nos, por isso mesmo, a respeita-lo; promove a auto- educação;

desenvolve a criatividade e a noção do tempo; 

imuniza contra os perigos da ventura e do tédio; 

estabelece apreço em nossa área de ação; 

dilata o entendimento; 

amplia-nos o campo das relações afetivas; 

atrai simpatia e colaboração; 

extingue, apouco e pouco, as tendências inferiores que ainda estejamos trazendo de existência passadas.

Quando o trabalho, no entanto, se transforma em prazer, de servir surge o ponto mais importante da remuneração espiritual: toda vez que a justiça Divina nos procura no endereço exato para execução da s sentenças que lavramos contra nós próprios, segundo as leis causa e efeito, se nos encontra em serviço ao próximo, manda a Divina Misericórdia que a execução seja suspensa, por tempo indeterminado.

E, quando ocorre, em momento oportuno, o nosso contato indispensável com os mecanismo da Justiça terrena , eis a influência de todos aqueles a quem, porventura , tenhamos prestado algum benefício aparece em nosso auxílio, já que semelhantes companheiros se convertem espontaneamente em advogados naturais de nossa causa, amenizando as penalidades em que estejamos incursos ou suprimindo-as, de todo, se já tivermos resgatado em amor aquilo que devíamos em provação ou sofrimento, para a retificação e tranqüilidade em nós mesmo.

Reflitamos nisso e concluamos que trabalhar e servir, em qualquer parte, ser-nos-ão sempre apoio constante e promoção à Vida Melhor.

EMMANUEL

 

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