Velha amiga... a poesia

Velha amiga, a poesia,
que me dá em seus cantos
ternos encantos
e um pouco de nostalgia.

Nunca me deixa só
me leva sempre consigo
por isso eu sempre sigo
comendo pão-de-ló.

Se estou alegre,
em meu sorriso
tiro da vida o siso
e corro como uma lebre.

Parece flutuar entre meus dedos
tão leve e doce
deixa que a felicidade roce
crescendo como levedos.

Sorridente e faceira
com a sua habitual leveza
e a sua eterna alteza
como se estivesse 'a ribeira.

Mas se estou triste,
sem mesmo saber por que
faço que nem saci-pererê
e sigo o caminho em riste.

Chega para acolher meus versos
em palavras que falam de mim
com uma rima, um tanto assim
em sentimentos tão diversos.

Sempre morrendo de dó
trazendo na aparência
uma certa consistência
de quem está livre dos nós.

©Rick Steindorfer


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