A vida

Quando olho a vida 
sempre contida na esperança
a aliança aqui vivida
numa sentida abastança
uma emoção tão profunda
como uma segunda chance
em um lance só percebido
vivido como uma lembrança.

São tantos os dias
em que se podia sentir
o tinir dos sinos nas luzes
talvez nas cruzes, entre as veredas
ou nas singelezas das palavras
entre as lavras dos sentimentos 
comprometidos com as soidões
em lições de amor e ternura.

Nas lições de nossas vontades
na emergência dos sentimentos
volatilidade do comprometimento
no aturdimento de nossos sentidos
que balouçam um tanto perdidos
naquilo que ouvimos e vemos
na verdade que colhemos
saboreando o que plantamos.

Estamos assim, meio estranhos
sem saber se corremos ou se ficamos
tonhos de tantas ações
anões que somos de amor.
Se somos todos um mesmo ser
assim como nos mostra a ciência
somos a verdade infantil
na busca de sua própria essência.

E na filosofia da vida
em que tudo se desvanece
sinto a emergência contida
neste tremer de vidas perdidas.
Somos criações nossas mesmas
vontades que se esmam
afoitas em tantas correntes
confusas em tantos sentimentos.

©Rick Steindorfer


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