A busca... insensato silêncio
E se há no silêncio
tão imperiosa sedução
assim como em mar bravio
uma nau sem condução.
Se perdem na quietude
todo o sentido da palavra
que em sua plenitude
possibilita a nós nova lavra.
São tantos ditos, nos omissos
que se perdem afoitos
com singeleza, e mesmo por isso
eu mesmo os açoito.
Caminha alma errante
e busca em teu bojo a resposta
mesmo que seja destoante
do teu sentido, pouco importa.
Pouco tempo há
para divagações, alhures
olha e busca por cá
o que acreditas algures.
©Rick Steindorfer