A saudade de te

Busquei dentro de mim a dor
e fui tão profundamente
que quase entrei em estado de torpor
num quase estranhamente
momento de louvor ao sofrimento
que qual margarida no final de primavera
esmaece e se entrega ao sentimento
submetida à força da atmosfera e vai...

E quando tão distante, aquela que parte
abre no meu peito uma tal cratera
que se iguala até à minha arte
pela falta de te, tu sincera.

Olha o meu peito que arde, e volta
retorna ao nosso ninho, entre as flores
vem para mim, e de tua ausência me solta
trazendo à minha vida, minhas cores.

Eterna saudade de te
tu que te foste em meio a cantoria
depois daquela festa, em murici
num bar qualquer em lá Tratoria.

Canto o canto da dor
na dança branca dos cisnes
pois sempre me dei a te com ardor
tu que foste para mim, a mais pura Inês.


©Rick Steindorfer


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