Luz Sublime deste mundo,
Advindo dos arcanos do infinito,
Divina revelação entre os mortais,
Verdade suprema de nossas vidas.

Sorriso terno e sincero,
Faces brancas, talvez negras ou amarelas,
A cor do vaso pouco importa,
Tua essência é que era bela.

Rota túnica a cobrir o corpo,
Sobre o brilho intenso do teu ser,
Não fostes líder na revolução,
Mas revolucionou na magia do viver.

Numa tal de Nazaré,
Lá pelos confins do tão distante,
Revelastes o amor, o seu poder,
E a palavra ecoou nos horizontes.

Filho de um pobre carpinteiro,
Nem berço teve ao nascer,
Mas foi rei de todos os povos
Pela força do seu saber.

Divina luz dos caminheiros,
Vinde ao nosso coração,
Ressuscita-se no âmago do nosso ser,
Faz-nos mensagem viva de renovação.

Que meus medos se desfaçam,
Seja mais forte a minha confiança,
Que meus erros se tornem fatos,
Fatos perdidos na lembrança.

E que assim renasça um novo homem,
Ser, essência do meu ser,
E que aprenda com o velho,
Utilizando-lhe os erros no aprender.

Santa Rita do Passa Quatro, Setembro de 2003