Ilusão do Caminhar


Oh! Alma sofredora
Nos caminhos deste mundo de escarcéus,
Reclamas assistência e carinho,
Se dizes abandonada dos céus.

O mundo parece ter te esquecido,
Pensas que nenhum socorro virá
E assim gritas loucamente,
Sem que ninguém possa te escutar.

É tão grande o seu tormento,
Cresce a cada dia o seu pavor,
Nem é possível explicar
O que é sofre tão grande dor.

Oh! Pobre Alma, como te lastimo;
Que senda é esta que quis caminhar?
Não sabe o mal que te fez,
Nem pode imaginar.

Quis aproveitar os prazeres do mundo
E com eles se fartou,
Só que esquecestes o mais importante,
Não procurastes o Amor.

Olhava só para si mesma
E nada além disso enxergou,
O mundo te prometia maravilhas
E agora pode ver o quanto se enganou.

Reclamas ajuda do Alto,
Mas como eles podem te ajudar?
Totalmente fechada se encontra,
Faz questão de nada enxergar.

Oh! Alma querida entende
O que agora vou te dizer,
Descerre o véu escuro do mundo,
Abra os olhos para que possas ver.

Vieste um homem a dois mil anos
Para nos ensinar a amar,
Mas a maioria não quis ouvir,
Continuaram a errar.

Você faz parte dessa triste maioria
Que não quis caminhar pelo amor
E agora reclama as dores
Que você mesmo provocou;

Mas um Pai de bondade e amor
Jamais deixaria um filho sofrer,
Sem que isso fosse necessário
Para que ele pudesse crescer.

Aceita a dor como um auxílio
Que veio para te ensinar
A tirar toda sujeira interna
Para que seu coração possa brilhar.

Esqueces as ilusões do mundo, 
Aprende a compreender e amar,
Perceba o jugo leve do cristo,
A felicidade que Ele te trará.

SANTA RITA DO PASSA QUATRO, AGOSTO DE 2003.

Felipe Fusca


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